Na coluna de ontem do “Memória da Pan”, destaquei um áudio raríssimo de Pedro Luiz, da Panamericana, no jogo entre Brasil e Iugoslávia, no Maracanã, pela Copa de 1950.
Na coluna de ontem do “Memória da Pan”, destaquei um áudio raríssimo de Pedro Luiz, da Panamericana, no jogo entre Brasil e Iugoslávia, no Maracanã, pela Copa de 1950. Paulo Machado de Carvalho, proprietário da emissora, possuía ainda a Rádio Record, que também transmitiu o mundial no Brasil, mas com as narrações de Geraldo José de Almeida. Grandes jornalistas, que depois seriam destaque na televisão, integravam a equipe: Blota Júnior, Murilo Antunes Alves, Aurélio Belotti e Paulo Planet Buarque.
Em um raro trecho recuperado daquela época, Geraldo José de Almeida abre a transmissão de Brasil e Iugoslávia. Diante dos microfones, ele tenta amenizar o bairrismo entre Rio e São Paulo, depois do empate da seleção nacional no jogo anterior contra a Suíça, no Pacaembu: “(…) O público aqui é enorme. É um público que jamais vi em toda a minha vida. Vamos dizer que hoje o ‘gigante’ [Maracanã] estará abarrotado, tomado em todas as suas dependências. Meus amigos, aqui estamos como brasileiros, sinceros que somos, ao lado do nosso escrete, abraçando-o e desejando as maiores felicidades nesta ‘refrega’ [confronto] que será decisiva para a sorte do Brasil na Taça do Mundo de 1950. (…) Diante do seu receptor vibrando, como vibrarão estas (…) almas que estão aqui no Estádio Municipal do Maracanã. Dizem muita coisa contra o público de São Paulo, mas estas coisas que dizem são erradas, são injuriosas e injustas porque São Paulo reclama um escrete melhor porque quer ver o Brasil sempre vitorioso (…).”
Ouça agora o brilhantismo de Geraldo José de Almeida nos microfones da Rádio Record, em 1950.
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