Servidor afastado diz que vídeo em que parece cometer ato obsceno foi mal-entendido por problema íntimo

Um servidor público de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, foi afastado depois que um vídeo em que aparece dentro de um veículo circulou pelas redes sociais, gerando polêmica.

Segundo informações divulgadas pelo Jornal Razão, em um áudio divulgado em grupos de WhatsApp, ele negou qualquer conduta sexual e explicou que o episódio ocorreu por causa de um problema de saúde. Identificado apenas pelas iniciais A.W., ele afirmou que a gravação foi mal interpretada e que sua ação foi uma reação involuntária a um desconforto físico.

De acordo com o servidor, ele estava sentindo dores e coceiras intensas causadas por uma condição urinária. O gesto registrado, de acordo com ele, não tinha nenhuma intenção sexual e aconteceu enquanto ele tentava aliviar o incômodo. O vídeo, captado por alguém que passava pelo local, motivou a prefeitura a instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os fatos.

Ainda segundo o jornal citado, a administração municipal informou que recebeu a denúncia no dia 27 de outubro e afastou o servidor no dia seguinte, garantindo que o processo será conduzido com sigilo e imparcialidade. O PAD encontra-se na fase em que o servidor apresenta sua defesa por escrito.

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O caso provocou reação entre moradores da cidade, com alguns defendendo o servidor e ressaltando que ele tem problemas de saúde, enquanto outros cobraram investigação rigorosa.

Com quase 20 anos de serviço na área da saúde, A.W. encerrou o áudio pedindo desculpas a quem se sentiu ofendido e reforçando que o episódio foi involuntário e sem conotação sexual.

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